Em virtude do aniversário do naturalista inglês (morto também faz aniversário...), e dos 150 anos da publicação de "Origem das espécies", esse parece ser o assunto do dia na comunidade científica.
Uma manchete do Estado de São Paulo diz o seguinte:


Devo confessar, que esse não é um assunto novo pra mim. Estudo a teoria da evolução há aproximadamente sete anos, e ainda estou esperando as "comprovações científicas" mencionadas pelo repórter Herton Escobar.
Por comprovação científica, entenda-se que qualquer teoria deve ser submetida a análise cuidadosa, que envolve: comprovação estatística, estar de acordo com os modelos matemáticos e com as principais leis naturais, tornar possível a reprodução do fenômeno, e isso só pra aquecer.
Depois de 150 anos, a teoria da evolução, ainda é teoria, e não uma lei, porque não atendeu aos critérios mencionados acima. Me perdoe Herton, mas acho que você fez uma confusão aí.
Mas ele não é o único. Hoje a teoria da evolução é mais verdade pra alguns do que a Lei (essa é lei mesmo) da gravitação universal, aquela que segura a gente no chão e derruba os aviões. Acredito que toda a confusão gerada em volta desse tema, não se deve a teoria em si, mas sim ao que os filósofos chamam de "erro de categoria". Isso porque a teoria proposta por Darwin, há muito tempo já abandonou o campo da ciência, mas tem gente que ainda não percebeu. A teoria da evolução não está mais na categoria da ciência, está na categoria da filosofia. Observe uma curiosidade: "Para muitas pessoas, a ideia da seleção natural é simplesmente repugnante, ameaçadora, assustadora. Sem falar, é claro, que ela derruba qualquer argumento razoável que alguém já teve para a existência de Deus. Não surpreende que tanta gente esteja sedenta por evidências que questionem a teoria." Disse ao Estado de São Paulo o filósofo americano Daniel Dennett, da Universidade Tufts, em Massachusetts. Olhem só quem foi o convidado do Estadão para discutir a teoria. Não foi um biológo, nem um geólogo, nem um físico, ninguém das ciências naturais, lugar onde colocam a teoria. Mas sim, um filósofo.
Mas para comprovar ainda mais o que eu estou dizendo, vamos conferir alguns fatos científicos com os quais o evolucionismo precisa se entender:
1. Primeira Lei da Termodinâmica: De acordo com essa lei, "nada se cria, nada se perde, tudo se transforma", isto é, a soma total da energia é constante. Ou seja, não há espaços para novas "criações", aquilo que existe hoje, ou sempre existiu, ou foi criado assim.
2. Segunda Lei da Termodinâmica: Também conhecida como lei da deterioração da energia, é uma lei que nós vemos agir o tempo todo e nem percebemos. Ela diz que o universo tende para a desordem, não para a ordem. Por isso as coisas ficam mais velhas e não mais novas com o passar do tempo. Faça uma experiência: vá ao açougue e compre 1 kg de picanha e jogue no pasto. Volte lá depois de uma semana e você vai ver que perdeu 1 kg de carne, pois ela apodreceu ao invés de virar um boi. Virou desordem, não ordem. É a segunda lei da termodinâmica em ação. É contra todo o bom senso dizer que partículas inanimadas e desordenadas se organizaram para formar um ser vivo. O universo se desorganiza, e não o contrário.
3. Lei de Causa e Efeito: Nenhum efeito pode ser maior que sua causa. Isto é, nenhum organismo unicelular (causa) poderia evoluir no homem (efeito), senão o efeito seria maior que a causa, ou alguém acha uma ameba mais complexa que um ser humano? Um absurdo. Seria como uma caixa de papelão dar origem a floresta amazônica.
Poderíamos colocar também aqui as contradições com a genética, bioquímica, geologia, antropologia, paleontologia, mas isso além de deixar o texto bem mais extenso, é desnecessário por ora, pois sem passar por essas três leis mencionadas acima, nenhuma teoria é válida cientificamente.
Portanto amigo, de ciência, o evolucionismo não tem muita coisa. Ele deixa mais perguntas do que respostas. Isso é coisa de filosofia. Ou religião. Porque a gente tem que ter muita fé pra ser evolucionista!
Não existe essa história de ciência versus religião. Seria incoerente. O mesmo Deus que inventou a religião É o mesmo que inventou as leis universais que a ciência descobre.
Vamos analisar o outro lado da moeda, a teoria que diz que Deus criou tudo. Como essa teoria se comporta diante das mesmas três leis com que questionamos o evolucionismo:
1. Primeira Lei da Termodinâmica: De acordo com essa lei, "nada se cria, nada se perde, tudo se transforma", ou seja a soma total da energia é constante. Se Deus criou tudo em seis dias, tudo o que vemos é fruto dessa criação, ou seja, depois do término dos dias da criação, nada mais se criou e nem deixou de existir. Confere na lista de Gênesis 1 e veja se falta alguma coisa.
2. Segunda Lei da Termodinâmica: Também conhecida como lei da deterioração da energia, é uma lei que nós vemos agir o tempo todo e nem percebemos. Ela diz que o universo tende para a desordem, não para a ordem. Por isso as coisas ficam mais velhas e não mais novas com o passar do tempo. Quando Deus criou, estava tudo novo, tudo organizado. O que vemos hoje? As montanhas criadas novinhas sofreram desgaste, rios que antes cortavam cidades, secaram, antigas florestas são hoje desertos, estrelas que existiam já não exitem mais, o mundo está caminhando naturalmente para a desordem, não para ordem.
3. Lei de Causa e Efeito: Nenhum efeito pode ser maior que sua causa. Deus É a causa do universo. A causa (Deus) é maior que o efeito (universo).
A ciência, a verdadeira ciência, comprova a criação de Deus assim como a narrativa bíblica nos conta. Como disse Lavoisier, o pai da química moderna: "Um pouco de ciência o afasta de Deus, muita, o aproximará dEle".
Não se deixem enganar, a teoria da evolução não é ciência, e nunca virá a ser. É uma filosofia, uma alternativa na qual os incrédulos se agarram desesperadamente para tentar explicar um mundo sem Deus.
"Porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos." (Romanos 1.21, 22).
Em Cristo